O exterior, principalmente a Europa e os EUA, é o paraíso das compras. Lá, fugimos dos altos impostos cobrados pelo governo brasileiro em cima dos produtos (principalmente eletrônicos), o que encarece eles. Roupas, calçados, eletrônicos e games são mais barato lá fora do que no Brasil. Tudo um sonho não? Nem tanto.
Quando você desembarca no Brasil existe um pesadelo: a alfândega.
Para evitar os muambeiros e sacoleiros e assim proteger a indústria nacional, o governo federal impõe uma cota para compras no exterior que é de U$$500 (via aérea) e caso o valor dos seus produtos ultrapasse a cota, você paga 50% de taxa sobre o valor dos produtos (retirado os U$$500).
É, você pode não declarar sua bagagem na volta e tentar passar pela fiscalização. Mas se o agente da Polícia Federal desconfiar de algo, ou por cisma mesmo quiser abrir sua mala e conferir, ele pode. E se tiver algo lá e você não declarou, a taxa é de 100% sobre o valor dos produtos, isso mesmo o DOBRO. Ou seja o sonho do seu MacBook Pro barato pode não sair tão barato. Observe na imagem abaixo.
*Valores com câmbio de R$2,02~U$$1,00
Esse Macbook Pro 13" 500GB é o modelo mais barato da linha. No Brasil custa míseros R$4.799,00. Lá nos EUA custa a metade desse valor sem impostos. Mesmo pagando 100% da taxa o valor fica bem abaixo do nacional (retirando os U$$ 500). Ainda assim continua sendo um bom negócio (ou não), mas se não existisse essa política protecionistade merda seria economizado por volta de R$1.400,00.
Esse Macbook Pro 13" 500GB é o modelo mais barato da linha. No Brasil custa míseros R$4.799,00. Lá nos EUA custa a metade desse valor sem impostos. Mesmo pagando 100% da taxa o valor fica bem abaixo do nacional (retirando os U$$ 500). Ainda assim continua sendo um bom negócio (ou não), mas se não existisse essa política protecionista
Mas parece que os brasileiros não estão ligando para isso. Ano passado segundo dados do Banco Central nossos conterrâneos deixaram U$$ 22,2 bilhões lá fora.
Eu não concordo com essa política protecionista como deu para perceber. Acredito que sim, devemos proteger a indústria nacional mas essa maneira não é tão boa. Por exemplo, você faz uma viagem de 6 meses ao exterior e pode trazer apenas U$$500 de compras sem pagar taxa. Pela lei roupas e acessórios, está tudo incluso, mas geralmente só são declarados eletrônicos. Acredito que deveria ser proporcional ao seu tempo de viagem o valor. Se é para proteger o comércio e a indústria nacional, que restrinja a entrada de apenas 01 produto por modelo para assim evitar o repasse e as vendas de 2ª mão.
A regra da cota exclui UM celular que esteja em uso, UMA câmera fotográfica (filmadoras não valem) e UM relógio. Eles consideram esses itens como objeto pessoal. Não está incluso ai notebook, tablets e iPods.
Não estou planejando comprar muitas coisas, por isso a princípio estou planejando declarar, vamos ver o que vai rolar.
Mantenho-os informados.
Tem alguém ai? Comente!
Até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário